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Diga Sim para Você: Desvendando os Segredos da "Síndrome da Boazinha" e Encontrando Seu Poder Interior

Atualizado: 3 de abr.

Você se encontra frequentemente dizendo "sim" quando, na verdade, seu corpo e sua mente gritam "não"? Sente-se culpada por priorizar suas próprias necessidades? Se a resposta for sim, você pode estar familiarizada com o que a perspicaz Dra. Harriet B. Braiker definiu de forma brilhante em seu livro: a Síndrome da Boazinha.


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A Síndrome da Boazinha - Como Curar sua Compulsão por Agradar

A Síndrome da Boazinha - Como Curar sua Compulsão por Agradar



Esta não é apenas uma questão de ser gentil; é uma compulsão por agradar que, muitas vezes, nos aprisiona em um ciclo de exaustão, ressentimento e perda de nós mesmas.


Convido você a mergulhar nas profundezas desta síndrome, entender suas raízes e, o mais importante, descobrir o caminho para uma vida mais autêntica e plena, inspirada nos ensinamentos valiosos de Dra. Braiker.


O Triângulo da Compulsão por Agradar: Entendendo a Dinâmica


No coração da Síndrome da Boazinha reside o que Dra. Braiker chama de "Triângulo da Compulsão por Agradar": uma intrincada teia de pensamentos agradadores, hábitos agradadores e sentimentos agradadores. Compreender cada lado desse triângulo é o primeiro passo crucial para a libertação.



Pensamentos que Aprisionam


Os pensamentos agradadores são as crenças distorcidas que nos levam a crer que nossa autoestima e segurança dependem da aprovação alheia. São os "deverias" internalizados que nos impõem regras rígidas e expectativas perfeccionistas. Como bem observou Albert Ellis, citado por Dra. Braiker, precisamos parar de impor esses "deverias sabotadores" a nós mesmas.


Você se reconhece em algum destes mandamentos da agradadora compulsiva?

  • Devo sempre fazer o que os outros querem.

  • Devo sempre tentar agradar os outros e fazê-los felizes.

  • Jamais devo tentar sobrecarregar outras pessoas com minhas próprias necessidades ou problemas.


Esses pensamentos, muitas vezes enraizados em pensamentos mágicos da infância, onde acreditávamos que ser agradável nos protegeria de danos, persistem na vida adulta, tornando-se imaturos e inadequados. A chave, como Dra. Braiker enfatiza, é reconhecer que esses pensamentos estão errados e podem e devem ser corrigidos.


Trecho do livro:


"...Primeiro, Sarah sentiu-se culpada por estar doente e por ser um fardo para eles. Mas, em pouco tempo, foi acometida por sentimentos de raiva e ofensa.

A solução, a curto prazo, foi pedir à própria mãe que viesse cuidar da família até que estivesse boa. Quando se recuperou, no entanto, Sarah sentou-se com eles e, reunindo toda sua coragem, disse o que pensara quando estava de cama, se recuperando.


– Considero-me 100% responsável por ter criado pirralhos egoístas e

egocêntricos, além de um marido mimado e ingrato – disse ela à

família, que ficou chocada. – Mas, agora, as coisas serão diferentes.

Sarah anunciou, então, que estava oficialmente “em greve”.


Declarou que não faria nada por eles até que cada um assumisse um

grau de responsabilidade pelas próprias necessidades, assim como pelas

dos outros..."


Hábitos que Reforçam a Compulsão


Os hábitos agradadores são os comportamentos que adotamos na tentativa de obter aprovação e evitar a rejeição. Dizer "sim" automaticamente, mesmo quando queremos dizer "não", negligenciar nossas próprias necessidades, e tentar ser tudo para todos são exemplos clássicos.

Muitas vezes, esses hábitos surgem como uma tática de desvio para evitar o medo da raiva, conflitos e confrontações. No entanto, essa estratégia é falha, pois impede que aprendamos a lidar com emoções difíceis de maneira eficaz. Como Dra. Braiker aponta, a compulsão por agradar se assemelha a um vício, onde a motivação muda de buscar aprovação para evitar a reprovação.



Sentimentos que Alimentam o Ciclo


Os sentimentos agradadores estão ligados ao medo intenso de emoções negativas, como raiva, hostilidade, conflitos e confrontos. A aversão a esses sentimentos nos leva a adotar comportamentos agradadores como uma forma de fuga.

Essa evitação crônica não apenas prejudica a autenticidade dos relacionamentos como também nos impede de aprender a expressar a raiva de maneira saudável e a administrar conflitos de forma construtiva. Dra. Braiker compara essa reação de fuga à "reação da porta branca" observada em experimentos de condicionamento, onde a evitação persiste mesmo quando não há mais estímulo negativo.


O Alto Preço da "Bondade" Excessiva


Embora a agradabilidade seja socialmente valorizada, a compulsão por agradar cobra um preço alto em nossa saúde física e mental, em nossos relacionamentos e em nossa qualidade de vida.


  • Perda de autenticidade: Ao priorizar as necessidades dos outros, sufocamos nossos próprios desejos e sentimentos, construindo relacionamentos superficiais e perdendo o contato com nossa verdadeira essência.


  • Acúmulo de ressentimento: A constante negligência de nossas necessidades e o "sim" forçado inevitavelmente levam ao ressentimento e à raiva internalizada, que podem se manifestar de diversas formas, incluindo a depressão.


  • Vulnerabilidade à exploração: Pessoas com a Síndrome da Boazinha tendem a ser alvos fáceis para aqueles que buscam se aproveitar de sua disposição em agradar. Como sabiamente coloca Dra. Braiker, "esperar que seu parceiro a trate de modo justo apenas porque você é uma pessoa agradável é como esperar que um touro não a ataque apenas porque você é vegetariana".



O Caminho para a Libertação: Pequenos Passos, Grandes Mudanças


A boa notícia é que, como Dra. Braiker demonstra em seu livro, é possível curar a Compulsão por Agradar através de pequenos passos e mudanças estratégicas. O "Plano de Ação de 21 Dias" apresentado na obra oferece um guia prático para reprogramar nossos pensamentos, hábitos e sentimentos.


Algumas estratégias chave incluem:

  • Reconhecer e desafiar os pensamentos nocivos: Reescrever os "Dez Mandamentos da agradadora compulsiva" e os "Sete Deveres Fatais", substituindo-os por pensamentos mais racionais e flexíveis. "Seu modo de pensar pode e deve ser corrigido", afirma Dra. Braiker.


  • Aprender a dizer "não" com assertividade: Utilizar técnicas como "ganhar tempo" para evitar o "sim" impulsivo, a "técnica do disco arranhado" para lidar com a pressão e a "técnica do sanduíche" para suavizar a recusa.


  • Enfrentar o medo do conflito: Desenvolver habilidades para expressar a raiva de forma construtiva e aprender a administrar conflitos de maneira eficaz, utilizando procedimentos como o "PEDIDO DE TEMPO" para evitar escaladas destrutivas.


  • Priorizar o autocuidado: Reconectar-se com atividades prazerosas e aprender a colocar suas próprias necessidades em primeiro lugar, sem culpa. Como nos lembra Dra. Braiker, cuidar de si não é egoísmo, mas sim uma garantia de que você estará mais saudável e feliz para cuidar daqueles que ama.


  • Redefinir o valor próprio: Compreender que seu valor como ser humano não depende do que você faz pelos outros. A autoaprovação é a fonte de aprovação mais importante e duradoura.





Conclusão: Dê o Primeiro Passo em Direção à sua Liberdade


A "Síndrome da Boazinha" pode parecer uma parte intrínseca de quem você é, mas lembre-se das palavras encorajadoras de Dra. Braiker: "Não é necessário que você se submeta a uma reordenação total de toda a sua personalidade para curar a Compulsão por Agradar". Pequenos passos conscientes podem iniciar uma reação em cadeia que culminará na sua recuperação.


Que tal começar hoje mesmo? Reflita sobre seus padrões de pensamento e comportamento. Identifique as situações em que você se sente compelida a agradar. Escolha uma pequena ação para priorizar suas necessidades.


Compartilhe nos comentários abaixo: Qual o maior insight que você teve ao ler este artigo? Que pequeno passo você se compromete a dar hoje em direção a uma vida mais autêntica? Sua jornada para se libertar da compulsão por agradar começa agora, e você merece essa transformação.


"Descubra como curar sua compulsão por agradar e valorizar os seus desejos!


Mulheres que sofrem dessa compulsão não são apenas as que se desdobram para garantir que todos à sua volta estejam contentes. Aquelas que padecem desta síndrome passam por um sofrimento cotidiano ao esgotarem seu tempo e sua energia realizando tarefas desnecessárias apenas porque não sabem dizer “não”.


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Capa do Livro: A Síndrome da Boazinha
Capa do Livro: A Síndrome da Boazinha

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